quinta-feira, 5 de julho de 2012
A Parábola dos Lavradores - Bispo Paulo Sergio
"Ouçam esta parábola: Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha. Colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi fazer uma viagem.” Mt.21:33
“Aproximando-se a época da colheita, enviou seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe pertenciam.
Os lavradores agarraram seus servos; a um espancaram, a outro mataram e apedrejaram o terceiro.” Mt.21:34-35
"Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino” Mt.21:43
Nesta parábola vemos com clareza que a igreja é a vinha de Deus, e que o Senhor estabeleceu os líderes para cuidar da sua vinha até que o Senhor Jesus retorne para reinar com sua amada igreja.
O senhor repudiou a atitude de alguns líderes, que se apropriaram da Sua vinha, e rejeitaram prestar contas aos seus servos, enviados representando sua autoridade.
Estes líderes não quiseram dar retorno ao dono da vinha, mas sim administrar os frutos somente de acordo com seus interesses pessoais e locais.
O dono da vinha ordenou que tais líderes fossem afastados e a vinha fosse entregue a outros que prestassem contas as autoridades delegadas e dessem o devido fruto para estabelecer o reino.
Com isso entendemos que a igreja deve estar subordinada a hierarquia apostólica que é constituída pelos apóstolos, profetas, evangelistas pastores e mestres. Os pastores locais juntamente com os cooperadores devem prestar contas aos bispos e estes o Apóstolo e sua equipe de coordenação.
Somente assim a igreja local estará cumprindo o seu propósito que é estabelecer o reino de Deus na terra e terá a benção da parte de Deus.
Líderes que se rebelam contra a autoridade apostólica perdem a aprovação de Deus e a legitimidade de sua ação ministerial. Portanto a igreja não deverá ouvi-los e muito menos sujeitar-se a eles para não participar do seu pecado.
Infelizmente alguns líderes se encantam com os frutos ministeriais e esquecem que o sucesso não é pessoal, mas sim fruto da unção que Deus libera sobre o Apóstolo e a sua equipe que caminha subordinada a autoridade delegada.
Cremos numa igreja apostólica que irá prevalecer contra estas armadilhas e saberá discernir os líderes verdadeiros dos falsos.
Somente uma igreja apostólica irá cumprir o propósito de Deus, estabelecendo o seu reino na Terra e glorificando o nome do único que merece toda honra e louvor o Senhor Jesus Cristo!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
A sabedoria da Bíblia - Apóstolo César Augusto
Mesmo aquele que não acredita na santidade da Bíblia, não pode negar a coleção preciosa de ensinamentos e lições de sabedoria que ela encerra. Em suas páginas há resposta para toda pergunta e direção para qualquer procedimento. Referência para os querem se pautar pela ética e pela moralidade, a Bíblia nos oferece um caminho em cada situação e é sempre atual e verdadeira, prática e objetiva.
Em tempos de dificuldades, em que os escândalos se multiplicam, também recorro a Bíblia e nela encontro conhecimento. Um dos trechos que mais me falam ao coração é o conselho que Jesus deu a seus seguidores e que foi registrado no evangelho de Mateus, capítulo 7. Diante do erro, Cristo ensina com autoridade para que não julguemos a fim de, mais tarde, também não sermos julgados. Ele ainda acrescenta o que entendo como uma lei inexorável. Cristo ensina que com o juízo que julgarmos seremos julgados e com a medida que medirmos, medidos também seremos.
A sabedoria da Bíblia nos chama atenção para o fato de que, por mais que saibamos, que nos dediquemos a buscar fontes apuradas de informação, jamais teremos a totalidade da verdade e sempre ficará algo por descobrir e saber. Portanto, se emitirmos um juízo, tenhamos a consciência de que o faremos sem a medida completa e estamos sujeitos a cair na mesma situação.
Chama a atenção em nossos dias o quanto que o erro alheio, a culpa, o crime cometido pelo outro, atrai o interesse de multidões. A mídia se alimenta da catástrofe, da falácia, da ruína das reputações e nada mais é que o reflexo das ânsias e da volúpia da maior parte da sociedade. Não é culpa da imprensa o fato dos noticiários serem cada vez mais pessimistas, é culpa de um coletivo que prefere consumir a tragédia em vez da boa notícia.
É muito fácil vender a denúncia do escândalo, é muito fácil vender a notícia do crime cometido e quanto mais inexplicável forem os motivos e as circunstâncias, quanto mais mistério e bizarrices, mais urubus serão atraídos. Há uma boa parcela da sociedade que se ufana com a podridão, que se compraz em conhecer e mergulhar na mazela, para apontar o dedo aos envolvidos, condenar à execração e quase sempre sem perceber que essa proximidade é altamente contagiante. Urubus fedem a mesma coisa que comem.
Vivemos dias em que há muita pressa para encontrar culpados. Denúncias muitas vezes vazias, mal construídas, sem base ou argumento, são infladas pelos juízes sem togas e transformam-se em verdades pelo simples fato que foram repetidas a exaustão.
Os juízes mais cruéis são aquele que ainda fingem dar o direito de defesa, mas diante dos argumentos mantém os ouvidos tapados, os olhos vendados e a mente enrijecida, avessa a qualquer possibilidade de percepção do que está além dos gritos da multidão inflamada.
O valor de um estado democrático de direito é justamente o processo minucioso de constatação dos fatos. A justiça se torna mais concreta à medida que se pratica realmente o contraditório, a ampla argumentação, o ouvir os dois lados. Condenar logo que a denúncia nasce é abrir um precedente para que as injustiças se multipliquem e para que inocentes sofram.
Cultivar o bom julgamento não é um favor para com o réu, mas uma garantia de defesa para toda a sociedade. Macular o processo de apuração da verdade é atentar contra a tênue e delicada linha que sustenta nossa civilização. Rompê-la é retroceder à selvageria.
Sinto-me pesaroso ao ver homens íntegros, que muitas vezes doaram tempo e vida em prol do comum, sendo tratados como bandidos sem sequer serem ouvidos em defesa própria. A pressa de condenar é nociva inclusive porque priva a coletividade de muitos dons, principalmente na política. Há muitos homens e mulheres de potencial que simplesmente não se interessam pela vida pública porque temem desentendimentos que os comprometam ou que temem serem enredados em fraudes.
A pressa de julgar, condenar e executar é injusta e culmina num descrédito generalizado, numa convulsão social, na instalação de um sentimento de desamparo. Se a sociedade se apressa na condenação, que saiba que também será ré desse processo. Se a sociedade não oferece ao réu os instrumentos de defesa, é essa medida que se tornará padrão e essa medida que poderá abatê-la.
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